Todos nós temos uma lente dentro do olho chamada cristalino, ela nos auxilia a enxergar e focar longe e perto. Com o passar dos anos esta lente que normalmente é bem transparente, passa a ficar opaca, borrando a visão, isto chamamos de Catarata.
QUAIS OS SINTOMAS?
O principal sintoma é a alteração da visão, seja com baixa de visão, alteração da percepção de contrastes, alteração da visão de cores, visão de halos ao redor das luzes, sensação de nuvem à frente dos olhos.
QUAIS OS FATORES DE RISCO E COMO PREVENIR?
O avanço da idade é com certeza o principal fator de risco, outros podem acelerar a Catarata, como Diabetes Mellitus, alterações metabólicas, exposição solar sem proteção, entre outras. A melhor prevenção é a consulta periódica, pois quanto antes for realizado o tratamento, melhores os resultados.
COMO SE TRATA?
O único tratamento para catarata é a cirurgia, pois não existem colírios ou comprimidos para sua melhora. Correções como os óculos também não melhoram a visão totalmente.
A cirurgia de catarata foi uma das cirurgias que mais evoluiu nas últimas décadas em toda a medicina. Hoje em dia é feita através de incisões de aproximadamente 2 milímetros, sem a necessidade de sutura (pontos) ao final da cirurgia. Uma pequena sonda de ultrassom é utilizada para fragmentar a catarata em pequenos pedaços e aspirá-los através da microincisão.
A cirurgia dura em torno de 10 a 15 minutos, dependendo da dureza da catarata. Logo após a cirurgia o paciente já está liberado para voltar para casa, e necessita apenas retornar para o acompanhamento pós-operatório no consultório.
Devido ao fato de a catarata ser a opacificação de uma lente natural do olho, quando ela é retirada, há a necessidade de se implantar outra lente em seu lugar, para que o paciente consiga enxergar com o mínimo de grau possível após a cirurgia. Esta lente é portanto uma lente definitiva, ou seja, ficará dentro do olho do paciente até o fim de sua vida. Existem vários materiais e tecnologias para produzir estas lentes, indo desde os mais simples, até os mais sofisticados, devendo o médico em conjunto com o paciente decidirem pela melhor opção.